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CNH Industrial é reconhecida no Prêmio REI 2016.

CNH Industrial é reconhecida no Prêmio REI 2016.

Os cinco cases finalistas da companhia foram premiados em São Paulo.

A CNH Industrial, líder em bens de capital, foi reconhecida na quinta edição do Prêmio REI, realizado pela revista Automotive Business. Todos os cinco cases finalistas da empresa foram premiados, durante cerimônia promovida na última quarta-feira, 15 de junho, em São Paulo (SP). Os projetos destacaram a área corporativa e as marcas do grupo e foram inscritos nas categorias: Manufatura e logística; Engenharia, Inovação e Tecnologia; Comercial pesado; Profissional de Autopeças e Powertrain. 

No evento de premiação, a CNH Industrial foi representada pelo presidente da FPT Industrial para a América Latina, Marco Rangel; pelo diretor de Marketing da New Holland Agriculture para a América Latina, Carlos d’Arce, e pelo gerente de Relações com a Imprensa da CNH Industrial para a América Latina, Jorge Görgen.  

Para o gerente da companhia, é uma satisfação muito grande figurar entre os melhores do ano no setor automotivo. “Realmente o nosso grupo tem feito um trabalho elogiável, seja na área corporativa, no setor de desenvolvimento e na inovação de produtos e serviços, ou na busca por rápidas soluções, nas modernizações das estruturas fabris e nas implantações de processos eficazes e sustentáveis. Assim, ano a ano contabilizamos cases de sucesso, como esses reconhecidos pelo Prêmio REI 2016”, afirma Jorge Görgen. 

Cases finalistas:

Categoria Manufatura e logística: Gestão antecipada de equipamentos através de minimock-up 3D e simulações

Inscrito como CNH Industrial, o projeto permite avaliar, antecipadamente, problemas de ergonomia na atuação dos trabalhadores, possíveis riscos envolvendo condições inseguras de trabalho, reduzir custos operacionais em atividades que não agregam valor, otimizar atividades logísticas, e detalhar todos os grupos funcionais do equipamento. A integração entre o projeto e a manufatura possibilitou a projeção de energia elétrica gerada, o que permitiu otimizar custos e reduzir o impacto no meio ambiente. Ainda, tudo isso propagou uma melhor integração entre os engenheiros de manufatura, industriais e de manutenção, além dos operadores de montagem e manutentores mecânicos e elétricos, incluindo os gestores da empresa. O projeto já rendeu o Prêmio Inovação 2015 das Plantas CNH Industrial da América Latina, concorrendo com 11 fábricas.

Categoria Engenharia, Inovação e Tecnologia: Forrageira comprova bom rendimento na colheita de plantações energéticas de eucalipto 

O case da New Holland Agriculture ampliou a área de atuação de suas forrageiras para o mercado florestal. O modelo FR600 passa a ser equipado com um novo conceito de plataforma chamado FB130. A empresa criou esse conjunto para produção de cavacos, mas também para realizar a remoção de árvores plantadas num sistema adensado e de ciclo curto, ou seja, 0,5m entre plantas e 3m entre linhas, com ciclo curto de produção e com restrição máxima de diâmetro de árvore em 18cm na base. Em parceria com a Unesp de Botucatu (SP), foi possível comprovar seu alto rendimento e apresentar ao mercado o primeiro modelo de máquina capaz de cortar, recolher, picar e distribuir os cavacos sobre o transbordo em um mesmo equipamento.

Categoria Comercial Pesado: Chassi 170S28 destaca-se pelo baixo custo operacional 

Inscrito como Iveco, o chassi 170S28 tornou-se um trunfo da fabricante para atender o segmento de 17 toneladas, o maior no país. Disponível nas versões urbano e fretamento, o veículo tem seu ponto forte no baixo custo operacional. Conforto e alta tecnologia completam o pacote de sucesso. O motor é o modelo N67, de seis cilindros em linha. O propulsor de 6,7 litros, com sistema SCR, atende as normas do Proconve-P7 e é capaz de gerar potência máxima de 280 cv. O torque chega a 950 Nm, já disponíveis na faixa de 1.250 a 1.950 rpm. A curva plana de torque e a grande disponibilidade de força em baixas rotações garantem, de uma só vez, economia de combustível e conforto para o motorista, evitando constantes trocas de marchas. O motor foi produzido, em parceria com a FPT Industrial, com o conceito downspeeding, onde é possível descolar o ponto de funcionamento do motor mais utilizado, até o eficiente. A engenharia identifica qual é a rotação reduzida que faz o motor entregar o melhor desempenho em termos de torque e consumo de combustível. Além do baixo consumo de combustível, outra vantagem da rotação baixa é a redução das perdas de componentes internos do motor, obtida com a diminuição do atrito entre as peças. O chassi é a nova escolha dos principais operadores de transporte de passageiros do Brasil, por oferecer uma alternativa que garante eficiência e resistência extra nas aplicações.

Categoria Profissional de Autopeças: Marco Rangel pelos investimentos em ampliação de linhas de produtos da FPT Industrial

Após assumir a presidência da FPT Industrial, em junho de 2015, Marco Aurélio Rangel tem sido o responsável por importantes marcos na história da empresa na América Latina. Entre as conquistas estão a ampliação da produção de motores para geração de energia (G-Drive) para a unidade em Córdoba (Argentina), integrando-a à linha de produção em Sete Lagoas (MG); ampliação do contrato de fornecimento para a Modasa, que anteriormente era apenas para motores GNV, incluindo motores G-Drive; fornecimento de motores para os primeiros tratores agrícolas da Landini fabricados no Brasil; início da produção de motores Euro V na unidade de Córdoba para atender o mercado argentino; homologação de 21 novas versões de motores destinados ao segmento agrícola e de construção, em conformidade com a legislação MAR-I, com o objetivo de validar o total de 49 versões ainda em 2016. O case foi inscrito como FPT Industrial.

Categoria Powertrain: FPT Industrial 10, litros – um motor mais leve e com emprego de materiais nobres para elevar eficiência

 

Também concorrente como FPT Industrial, o FPT Industrial 10,3 litros teve sua concepção e componentes pensados para oferecer mais leveza e consequentemente mais economia em todos os quesitos. Os parafusos de titânio suportam até 750º de temperatura e a cobertura do cabeçote e tampa do comando de engrenagens composta por polímeros de alta resistência garantem redução de peso na ordem de 87%. Com foco em reduzir ainda mais o peso do produto final, a carcaça do volante foi produzida em alumínio e tem seu peso reduzido em cerca de 40%. Sua potência máxima é de 420 hp a 2100 rpm com torque máximo de 1900 Nm a 1050 rpm. Ideal para aplicações severas, possui freio motor por descompressão (CEB), um sistema patenteado que garante potência de frenagem até 30% maior. O comando do ventilador de alta velocidade é acionado por polia magnética e reduz até 1,5% no consumo de combustível.

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