Fundada em 18 de dezembro de 1945, a Caio inicia nesse mês as comemorações dos seus 70 anos. A empresa iniciou suas atividades em um barracão de 3.120 m², na Avenida Celso Garcia, no Brás, em São Paulo, com 120 colaboradores. A primeira unidade levou 30 dias para ser produzida, trabalho puramente artesanal. Tinha estrutura de madeira, revestida de chapa, as janelas imitavam os trens (acionadas por catracas) e eram protegidas por grades. As Jardineiras também tinham modelos rodoviários, com uma escada que dava acesso ao teto, para armazenar bagagens.
Em 1964, a Caio era a maior fábrica de carrocerias do país, tendo fabricado mais de 10.000 ônibus desde sua fundação e já com capacidade produtiva de 150 unidades mensais. Produzia carrocerias urbanas, rodoviárias e de turismo, com motor traseiro, além de modelos do tipo lotação.
Depois de ter sua falência decretada, em dezembro de 2000, muita gente se uniu para não deixar a marca perder seu valor e as pessoas perderem seus empregos. Veteranos colaboradores da Caio, Sindicato, juízes, promotores, advogados e empresários lutaram para continuar o negócio, tornando a recuperação um case de sucesso na história empresarial e jurídica do país.
Em 2008 alcançou o posto de maior fabricante brasileiro individual de carrocerias de ônibus e já, há muitos anos, era líder na produção de veículos urbanos, com capacidade de produção de cerca de 10 mil unidades/ano. Em 2007 tinha fabricado 6.710 unidades (23,8% do total nacional).
A Caio Induscar acompanhou a economia do Brasil. Os níveis de produção da empresa foram 9610 ônibus em 2011; 9127 em 2012; 9262 em 2013 e 7715 em 2014. O número de colaboradores girava em torno de 4 mil pessoas até 2014.
Já no ano de 2015, como todas as empresas do setor, a Caio Induscar viu-se frente a frente com uma fase difícil na economia do país, refletindo-se na produção e na diminuição do quadro de colaboradores da empresa.
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