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Gargalos reduzem eficiência do transporte ferroviário.

Gargalos reduzem eficiência do transporte ferroviário.

Velocidade das composições diminui até 8 vezes em travessia de áreas urbanas; poder público investe 67,5% do volume autorizado em nove anos.

O transporte ferroviário brasileiro registrou significativo crescimento desde o início das concessões, em 1996. Após os investimentos das concessionárias, a produção ferroviária (toneladas transportadas por km) cresceu 28,9%, entre 2006 e 2014. Mas os baixos níveis de investimento em infraestrutura por parte do poder público e a existência de gargalos operacionais comprometem a eficiência do setor. Em áreas urbanas, as composições chegam a reduzir em oito vezes a velocidade, de 40 km/h para 5 km/h, causando prejuízos. É o que aponta a Pesquisa CNT de Ferrovias 2015.

 

O estudo da CNT, que chega à 5ª edição, identifica entraves e propõe soluções. Além disso, caracteriza os 13 principais corredores ferroviários em relação ao desempenho operacional e descreve a evolução recente do sistema ferroviário brasileiro. Foram ouvidos ainda os clientes das ferrovias sobre a qualidade dos serviços. O Brasil tem 12 principais malhas destinadas ao transporte ferroviário de cargas. Juntas, compreendem 28.176 km. Onze são operadas por empresas privadas e constituem o foco da pesquisa.

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