Nos primeiros quatro meses do ano foram emplacadas 24.591 unidades contra 15.428 produtos em igual período de 2017; Segmento de Reboques e Semirreboques registra alta de 83,8% enquanto setor de Carroceria sobre chassis apresentou variação positiva de 41,1%.
A indústria de implementos rodoviários apresentou variação positiva de 59,39% nos primeiros quatro meses do ano. De janeiro a abril foram emplacados 24.591 produtos ante 15.428 unidades em igual período de 2017. “Esses números indicam que a retomada segue em seu curso e a indústria poderá recuperar uma parte de suas perdas acumuladas ainda este ano”, afirma Norberto Fabris, presidente da ANFIR-Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários.
De acordo com levantamento da ANFIR, as quatro quedas sucessivas de mercado resultaram em perdas que correspondem a cerca de dois terços do mercado doméstico considerando o total apurado em 2013. Na ocasião o volume de emplacamentos chegou a 177.876 unidades, enquanto no ano passado o total entregue ao mercado foi de 60.497 unidades.. “Foram tempos muito difíceis e que estão sendo superados aos poucos porque toda queda é rápida assim como toda retomada é lenta”, comenta Fabris.
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Nas comparações entre os períodos o quadro de queda é o seguinte:
2017 sobre 2016 o recuo foi de 2,42%
2016 sobre 2015 o recuo foi de 29,8%
2015 sobre 2014 o recuo foi de 44,76%
2014 sobre 2013 o recuo foi de 10,22%
Segmentos. O Segmento de Reboques e Semirreboques registrou emplacamentos de 12.149 produtos nos primeiros quatro meses de 2018. Isso representa crescimento de 83,8% sobre o mesmo período de 2017 quando o resultado foi de 6.610 unidades.
No setor de Carroceria sobre chassis a variação positiva foi de 41,1%. De janeiro a abril foram registrados 12.442 emplacamentos ante 8.818 produtos vendidos em igual período do ano passado. “O reaquecimento lento da atividade econômica nos centros urbanos tem reduzido a velocidade de recuperação do segmento Leve (Carroceria sobre chassis)”, analisa Mario Rinaldi, diretor Executivo da ANFIR.
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