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Ministro da Segurança Pública se compromete a ajudar transportadores.

Ministro da Segurança Pública se compromete a ajudar transportadores.

Representantes do setor se reuniram com Raul Jungmann para buscar soluções para os problemas da insegurança no transporte.

Liderados pela CNT (Confederação Nacional do Transporte), representantes do setor transportador brasileiro se reuniram na tarde desta quarta-feira (4), em Brasília, com o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann. Na ocasião, foi entregue ao novo chefe da pasta um dossiê com o panorama da situação alarmante de insegurança que vem afetando a atividade transportadora no país nos últimos 20 anos. Também foi solicitado que sejam priorizadas políticas públicas de enfrentamento do problema.

O ministro, mostrando-se sensível às demandas dos transportadores, comprometeu-se a intensificar as ações no âmbito do Comitê Gestor da Política Nacional de Repressão ao Furto e Roubo de Veículos e Cargas, que está vinculado ao Ministério Extraordinário da Segurança Pública, cujas atividades foram retomadas nesta semana.

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“Estamos cientes da insegurança que os transportadores vivem em termos de roubos de cargas e incêndios, além de questões mais agudas, como são os casos do Rio de Janeiro e da Amazônia. Nós vamos retomar o grupo de trabalho, que já vinha trabalhando a respeito das soluções para os problemas. Eu quero aqui deixar minha mensagem àqueles que fazem transporte no Brasil que o Ministério está preocupado com isso e vai buscar alternativas. Em breve, nós vamos convidar novamente os dirigentes para discutir alternativas e soluções que deem mais segurança aos que transportam as riquezas do Brasil”, declara.

No campo legislativo, Jungmann também afirmou que dedicará atenção aos projetos de lei sensíveis ao setor que estão tramitando no Congresso Nacional, como o PL nº 1.572/2007, que propõe o aumento das penas para crimes de incêndio, explosão, atentados contra serviços de transporte; e o PLS nº 321/2017, que aumenta a pena para os crimes de roubo e receptação qualificada quando visarem coisa proveniente de transporte de cargas.

Participaram da audiência o presidente do Conselho Diretor da NTU (Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos), Eurico Galhardi – representando o presidente da CNT, Clésio Andrade; o presidente da Fetcesp (Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado de São Paulo), Paulo Benatti; o presidente da Fetranscarga (Federação do Transporte de Cargas do Estado do Rio de Janeiro), Eduardo Rebuzzi; o presidente da Fetronor (Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Nordeste), Eudo Laranjeiras; e o presidente da Fetramaz (Federação das Empresas de Logística, Transporte de Agenciamento de Cargas da Amazônia), Irani Bertolini.

Nas falas dos representantes do setor, ficou exposta que a escalada da violência e do crime organizado, em todo o país, tem colocado em risco as atividades do setor transportador e a prestação de serviços à sociedade. Os prejuízos em decorrência de roubos de cargas, assaltos e incêndios a ônibus, pirataria no aquaviário e outros problemas de insegurança no transporte são superiores aos R$ 18 bilhões. 

Fonte: CNT

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