Editorial

Insubstituível.

Insubstituível.

Essa semana será lembrada na história da indústria de implementos rodoviários do Brasil, como a que marcou a perda de um dos maiores empreendedores brasileiros no setor. O Brasil perdeu Raul Randon. Fica sua obra e seus princípios. Uma obra gigantesca na indústria do transporte. Tendo como princípios de vida, o trabalho e a dedicação em tudo o que fazia, abraçou grandes causas e projetos, e com enorme visão os consolidou no mercado. 

De fala mansa e tranquila, nunca se negava em dar opinião sobre corriqueiros assuntos da vida e dos negócios. “Seu Raul”, como era chamado, foi um homem de grande sabedoria, daqueles que não precisa subir o tom de voz para ser ouvido e respeitado. Sabedor de que uma opinião se consolida pelos argumentos, e que o respeito se alcança pelo exemplo, tinha um espírito de liderança singular baseado no respeito às opiniões, mas com firme convicção nas suas crenças. 

Foi um homem que soube compartilhar, somar e multiplicar negócios e visões. Sua excelente capacidade para fazer associações e sociedades, lhe oportunizou evoluir negócios e conquistar destaque em vários setores, passando por atividades primárias de alto padrão, bem como na indústria de autopeças e implementos. Sempre dizia que com um bom trabalho se constrói um bom negócio. 

Quem teve a oportunidade de compartilhar uma boa conversa com seu Raul, conseguiu mudar perspectivas de vários assuntos. Falando sobre família, política, economia e negócios, ele tinha uma forma de ver os temas que conseguia suavizar tons considerados por muitos como pesados. Foi-se o personagem, ficou a obra e a história construída com fatos marcantes e exemplares.

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