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| A montadora chinesa BYD Co. pretende investir até US$ 100 milhões para estabelecer uma fábrica no Brasil capaz de produzir até 4 mil ônibus elétricos por ano, segundo uma alta executiva da empresa disse na quarta-feira. Caso concretizado, seria o maior investimento internacional da BYD, empresa que tem o bilionário americano Warren Buffett como um dos donos. A vice-presidente sênior da BYD, Stella Li, disse que a empresa ainda está em negociações com as autoridades locais sobre detalhes do investimento. As discussões sobre a compra do terreno também estão progredindo e mais detalhes sobre os planos deverão ser divulgados ainda neste ano. A BYD espera assinar contratos com clientes importantes antes de anunciar formalmente o projeto, de acordo com Li. Há várias negociações comerciais em andamento com muitos possíveis clientes na América do Sul, acrescentou a executiva. Em entrevista neste mês, Li disse que a fábrica seria localizada em São Paulo, a cerca de 130 quilômetros da capital do Estado. Em novembro de 2013, a BYD começou a produzir ônibus elétricos em uma fábrica recém-inaugurada em Lancaster, na Califórnia. Os investimentos nessas instalações poderão chegar a US$ 30 milhões na fase inicial, segundo a empresa. Em ambas as fábricas, os investimentos serão feitos "passo a passo" ao longo do tempo, de acordo com Li. Em outubro do ano passado, a montadora chinesa divulgou que estudava construir uma fábrica na Europa e, em dezembro, anunciou empreendimento conjunto na Bulgária com um parceiro local para produzir ônibus elétricos no país. Li disse que o plano no Brasil envolve a compra de uma fábrica existente e a construção de uma nova. O número de ônibus produzidos vai aumentar de forma gradual a partir da data de lançamento, que ela espera ser por volta de agosto deste ano. A BYD tem como meta chegar à capacidade total da fábrica em 2015, embora a estimativa mais conservadora projete isso para 2016, de acordo com a executiva. A fábrica vai produzir ônibus elétricos para venda no Brasil e exportações para outros mercados na América Latina. |
Fonte : The Wall Street Journal/Secco Consultoria |
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