Foram 4.595 indenizações pagas para herdeiros de pessoas que morreram em ocorrências de trânsito em apenas um mês.
Para o diretor-presidente da Seguradora Líder, Ismar Tôrres, os números mostram que é preciso haver uma consciência maior por parte dos motoristas para que os números possam diminuir. “As imprudências no trânsito, de forma geral, contribuem para o número expressivo de acidentes com vítimas no país. E as análises contínuas de nossos indicadores podem contribuir para o desenvolvimento de ações de prevenção de acidentes mais efetivas em todo o país”.
Os motociclistas ainda são as principais vítimas de acidentes. Avaliando somente o mês de agosto, dos 16.977 motoristas que receberam indenização por invalidez permanente, 15.270 eram motociclistas. Em números percentuais, eles representaram quase 90% dos condutores indenizados neste tipo de cobertura durante o mês de agosto. “No caso dos motociclistas, a falta do uso do capacete, o desrespeito às leis de trânsito (muitos guiam o veículo de duas rodas sem habilitação) e o mau estado de conservação de muitas motocicletas podem potencializar os acidentes graves”, analisa Tôrres.
As estatísticas do boletim são baseadas nas quantidades de pagamentos das indenizações do Seguro DPVAT e referem-se às ocorrências de acidentes no período e em anos anteriores, observado o prazo prescricional de três anos da data do acidente, período em que a vítima ou herdeiro pode solicitar a indenização.
O Brasil registra cerca de 47 mil mortes no trânsito por ano — 400 mil pessoas ficam com algum tipo de sequela. O custo dessa epidemia ao país é de R$ 56 bilhões, segundo levantamento do Observatório Nacional de Segurança Viária. Com esse dinheiro, seria possível construir 28 mil escolas ou 1.800 hospitais.
Fonte: Agência CNT com informações da Seguradora Líder.
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