Volume de implementos rodoviários emplacados no primeiro semestre recua 20,51% com relação ao resultado apurado no mesmo período de 2016
O BNDES deve ter um papel mais ativo no momento atual de retomada da economia. Essa é a visão do presidente da ANFIR, Alcides Braga, que acredita que esse posicionamento da instituição é fundamental para dar sustentação ao crescimento econômico.
“O PIB influencia os negócios e precisamos de uma política que envolva o BNDES para que os indicadores possam voltar ao nível de 2013”, afirma. O desempenho da indústria de implementos rodoviários é diretamente ligado ao crescimento ou não dos negócios nos demais setores da economia brasileira.
“Não há maneira de termos uma retomada sustentável sem a presença do BNDES dando suporte à indústria”, afirma. “O banco é parceiro histórico de todos os setores produtores e deve se posicionar ativamente como o que ele é, ou seja, a instituição de fomento por excelência”, conclui.
Desempenho por segmento. Os emplacamentos no setor Pesado (Reboques e Semirreboques) registrou de janeiro a junho de 2017 recuo de 14,45%. No total foram entregues ao mercado 10.802 unidades ante 12.626 produtos no mesmo período de 2016. Cinco segmentos apresentaram variação positiva: Baú Carga Geral, Transporte de Toras, Bau Frigorífico, Bau Lonado e Tanque Carbono.
No mercado de Leves (Carroceria sobre Chassis) a queda registrada foi de 24,50%. No primeiro semestre de 2017 foram emplacados 14.510 produtos contra 19.219 em igual período do ano passado,
Dessa forma, a indústria de implementos rodoviários entregou ao mercado em 2017, no período de janeiro a junho, 25.312 produtos ante 31.845 unidades do primeiro semestre de 2016. Isso representa retração de 20,51%. “Mesmo com resultado ainda negativo já se observa uma certa melhora porque a queda com relação a 2016 está diminuindo”, diz Mário Rinaldi, diretor Executivo da ANFIR. “A realização da Fenatran, em São Paulo em outubro, será um suporte importante para ajudar às vendas da indústria em um momento de possível recuperação de mercado”, conclui Rinaldi.
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