Fatores no mercado interno, como a queda nos custos dos biocombustíveis para as misturas, estão favoráveis a novas quedas nas distribuidoras.
Confirmando a tendência que estava delineada já há várias semanas, o preço médio dos combustíveis no postos apresentou queda média de 1% nas últimas 4 semanas. A última pesquisa com abrangência Brasil, mostra ainda como destaque a queda de mais de 3% no preço do etanol. O preços nos postos ainda refletem de forma retardada o penúltimo anúncio da Petrobrás que decidiu pela queda de preços nas refinarias.
Essa curva de preços nos postos tende a se estabilizar nas próximas semanas, já que o último anúncio de preços da Petrobrás para as distribuidoras foi de não alteração nos valores. Durante os próximos dias o mercado vai trabalhar com as projeções para o próximo anúncio de preços para as distribuidoras que ocorrerá no final de abril. Até lá todos estarão de olho nas variáveis mais importantes levadas em conta pela Petrobrás para as correções do seus preços, ou seja, a variação dos preços do petróleo no mercado internacional, a variação do câmbio e os custos internos da composição do combustível distribuido nos postos, como o preço do etanol e do biodiesel, por exemplo.
Com relação a essa composição nos combustíveis que vão para o tanque, o comportamento apresentado pelo preço do etanol nas últimas pesquisas é um indicador importante. Esse produto tem apresentado queda sistemática de preços. Já o Biodiesel, que participa da composição do diesel nacional apresentou queda importante de preços no último leilão do setor. Fato atribuído a super safra de grãos, uma das principais matérias primas do Biodiesel.
Nesse momento as variáveis internas que compõe as decisões de preços da Petrobrás são favoráveis para uma nova queda de preços nos combustíveis na distribuição no próximo anúncio. O cenário internacional terá grande peso nisso, com eventual alteração dos preços do petróleo, que pode ser influenciado por conflitos, especialmente no oriente médio.
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