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Anfavea revela balanço do ano da indústria de caminhões e ônibus e projeta crescimento para 2017.

Anfavea revela balanço do ano da indústria de caminhões e ônibus e projeta crescimento para 2017.

As vendas de caminhões em 2016 registraram 50,6 mil unidades, contração de 29,4% diante das 71,7 mil unidades do ano anterior. Na análise mês a mês, as 4,5 mil unidades comercializadas em dezembro ficaram 17,1% acima das 3,8 mil de novembro e 20,8% inferior as 5,6 mil unidades de dezembro de 2015.

Na produção o ano fechou com baixa de 18,2% ao se comparar as 60,6 mil unidades com as 74,1 mil de 2015. Saíram das linhas de montagem em dezembro 4,2 mil unidades, menor em 21,2% do que novembro, com 5,4 mil, e 63,6% superior as 2,6 mil de igual período de 2015.

As exportações em 2016, com 21,5 mil unidades, subiram 2,3% frente as 21 mil unidades negociadas em 2015. Na análise mensal, dezembro apresentou resultado maior em 6,8%: foram 2,4 mil unidades no último mês e 2,2 mil em novembro. E apresentou crescimento de 131,7% ante as mil de dezembro de 2015. 

No segmento de ônibus as vendas foram de 11,2 mil unidades, recuo de 33,5% frente as 16,8 mil de 2015. No último mês do ano foram comercializados 667 ônibus, aumento de 9,3% ante as 610 de novembro e de contração de 48,6% sobre as 1,3 mil de dezembro de 2015.

A produção ao longo de 2016 registrou 18,7 mil chassis para ônibus – baixa de 13% diante das 21,5 mil de 2015. Foram produzidos 979 chassis em dezembro, diminuição de 38,7% se defrontado com as 1,6 mil de novembro e de alta de 81% contra as 541 de dezembro do ano anterior.

Foram exportados 9,8 mil chassis para ônibus em 2016: elevação de 33,2% se comparado com as 7,3 mil de 2015. O resultado das exportações no décimo segundo mês de 2016, com 974 unidades, aumentou 32,5 % frente as 735 unidades de novembro e 21,9% ao defrontar com as 799 de dezembro de 2015.

A previsão da entidade para o setor de caminhões para 2017 é de crescimento das vendas em 6,4% contra 2016. Com isso o segmento deverá encerrar o ano com 65,6 mil unidades vendidas. A projeção de exportações do segmento é de 34,4 mil unidades, elevação de 10,0%. Assim, a produção deverá ser de 100,0 mil, um aumento de 26,1%.

Na visão de Antonio Megale, presidente da Anfavea, existem diversas razões para acreditar em crescimento: “A conjuntura macroeconômica indica fatos positivos, como aumento do PIB, inflação convergindo para o centro da meta, reduções contínuas da taxa básica de juros e estabilização do dólar. Além disso, a PEC do teto dos gastos já está aprovada, algumas medidas econômicas foram anunciadas, vivenciamos estabilização do ritmo de vendas e teremos uma base baixa de comparação. Ao juntar todos estes fatores, acreditamos em uma reação sequencial, que passa pela retomada da confiança tanto do consumidor quanto do investidor, reaquecimento do consumo e abertura gradual da concessão de crédito”.

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