Mercado

Em Mato Grosso, 38% dos motoristas optam por pagamento automático nas praças de pedágio.

Em Mato Grosso, 38% dos motoristas optam por pagamento automático nas praças de pedágio.

Em setembro de 2015, quando as praças de pedágio começaram a funcionar, esse percentual era de 29%.

Seja para agilizar a viagem a passeio ou a trabalho no trecho sob concessão em Mato Grosso, o uso do pagamento automático nas praças de pedágio tem crescido no Estado. De janeiro a novembro deste ano, o uso de tags representou 38% do total de veículos que passaram nas praças de pedágio da Rota do Oeste. Em setembro de 2015, quando teve início a cobrança de pedágio no Estado, esse tipo de pagamento representava apenas 29% do total.

A tendência é que esse percentual aumente ainda mais, de acordo com o gerente de Arrecadação da Rota do Oeste, Wilson Ferreira. “Para 2017, acreditamos que o pagamento automático pode chegar a 50% do total de veículos que passam pelas praças de pedágio em Mato Grosso”, afirma.

As tags são adesivos que podem ser adquiridos nos pontos de venda nos municípios ao longo da BR-163, geralmente encontrados em postos de combustíveis. O usuário deve preencher um cadastro com os dados de pagamento e do veículo e optar por pré-pago ou pós-pago. A Rota do Oeste tem convênio com quatro administradoras: Conect Car, Sem Parar, Auto Expresso e Move Mais.

Para garantir uma leitura eficiente, a orientação é de que sejam fixados em um local de fácil visibilidade no veículo, de preferência no para-brisas. Se ficar solto no veículo, pode ocasionar erro de leitura. Quando o usuário se aproxima das pistas automáticas, sempre a última faixa à direita, um sensor faz a leitura do tag e abre a cancela. É recomendado que o adesivo não seja removido após instalado, quando ainda em uso, pois isso pode causar o bloqueio do equipamento e consequentemente a não abertura da cancela. 

Wilson Ferreira observa que os usuários de veículos comerciais são os mais beneficiados com o sistema. Nesse período de onze meses de 2016, 87% dos motoristas que utilizaram as cancelas automáticas conduziam veículos pesados e 13% veículos pequenos. “Como não precisa parar, gasta-se menos tempo e diminui o desgaste do veículo, além do motorista não ter que se preocupar em levar dinheiro sempre consigo, pois na cobrança manual não aceitamos cartões de crédito”, explica.

Em alguns casos, a leitura pode falhar, não abrindo a cancela. “Por isso, é importante que os usuários mantenham uma distância segura do veículo à sua frente e reduzam a velocidade ao se aproximar da pista automática de maneira que haja tempo para frear, como forma de prevenir acidentes e colisões”, orienta Ferreira.

 

Caso a cancela não abra, o usuário deve aguardar as orientações de um funcionário da Concessionária e ligar o pisca-alerta do seu veículo até o atendimento.

Comentários