Implementos Rodoviários

Randon anuncia os resultados do terceiro trimestre e acumulado até setembro/2016.

Randon anuncia os resultados do terceiro trimestre e acumulado até setembro/2016.

A Randon S.A Implementos e Participações anuncia o desempenho apurado no terceiro trimestre e no acumulado de janeiro a setembro de 2016, diante de um cenário que aponta para uma recuperação longa e gradual da economia brasileira. O fato, entretanto, dependerá diretamente das reformas propostas pelo novo governo e, assim, se refletir mais adiante nos resultados das empresas. 

A receita bruta total no terceiro trimestre foi de R$ R$ 808,7 milhões, 28,7% menor quando comparado a igual trimestre de 2015, somando uma receita bruta total acumulada de R$ 2,8 bilhões, o que significa uma queda de 10,6% em relação aos primeiros nove meses de 2015. A receita líquida trimestral ficou em R$ 570,2 milhões (-33,1%) e a consolidada somou em R$ 2,0 bilhões, 12,4% menor que a receita obtida nos 9M2015 (R$ 2,3 bilhões). O EBITDA consolidado no trimestre atingiu R$ 19,9 milhões, 53,1% menor do que o apurado no terceiro trimestre de 2015, enquanto no acumulado até setembro chegou a R$ 141,7 milhões, 0,9% maior se comparado aos 9M2015. Já o EBITDA Ajustado nos nove primeiros meses do ano foi de R$ 222,6 milhões (R$ 47,9 milhões no trimestre). O prejuízo líquido foi de R$ 18,7 milhões com Margem Líquida de -0,9%, contra prejuízo líquido de R$ 3,6 milhões nos 9M2015 (Margem líquida de -0,2%).

De um lado as dificuldades, do outro os aprendizados”, destaca o Diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Geraldo Santa Catharina, ressaltando que a Companhia está se reinventando a partir de uma rigorosa disciplina de gestão de custos com a redução do endividamento, melhor uso do capital e com as empresas mais enxutas e ajustadas à nova realidade, fruto da implementação de mudanças nos últimos trimestres.

Veículos e Implementos - O mercado de semirreboques continua com a demanda bastante baixa e os volumes de produção e vendas permanecem nas mínimas históricas da última década. No 3T2016, foram vendidas 2.300 unidades contra 2.989 no mesmo trimestre do ano anterior (-23,1%), por conta, principalmente, de um mercado proporcionalmente menor e da quebra da safra de grãos. No acumulado de 9M2016, o número de licenciamentos permanece mais próximo da estabilidade, com redução de 5,0%, ano contra ano.

 Autopeças - O volume de licenciamento de caminhões está apresentando maior estabilidade, mas o fraco desempenho deste segmento ainda exige que as montadoras façam ajustes de capacidade produtiva, numa tentativa de ficarem mais próximas do tamanho ideal para este mercado. A Companhia vem atuando em diversas frentes para ampliar negócios e buscar novas receitas, mas enfrenta oscilações sazonais de demanda, que tornam o ambiente produtivo mais desafiador para as empresas. Mesmo neste cenário instável, está sendo possível manter os níveis produtivos próximos à estabilidade, que se confirma na comparação do 3T2016 com o 2T2016.

Vagões Ferroviários - A Randon vem se destacando como um importante fornecedor para o setor ferroviário que ganha cada vez mais relevância no país. Apesar das oscilações do mercado, os volumes dos últimos anos têm impulsionado este negócio dentre os segmentos de atuação da empresa. No entanto, pela sua característica, é comum que em alguns períodos haja redução nos volumes de produção, seja pela troca do modelo a ser produzido ou por alterações técnicas solicitadas pelos clientes, como ocorreu no terceiro trimestre encerrado com a entrega de 111 vagões (queda de 81,8% em relação ao mesmo período de 2015).

Exportações - Os volumes de exportação continuam sendo prejudicados pela baixa do preço do petróleo. Os países dependentes desta commoditie têm escassez de divisas em dólares o que dificulta sua importação. Embora não se tenha indícios de uma recuperação consistente do preço do petróleo, a Companhia permanece ampliando e reforçando o relacionamento com os clientes destes países, situados principalmente no continente africano, por serem mercados tradicionais.  As vendas para o Mercosul e Chile permanecem representando 40% do total das exportações.

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